samedi 17 septembre 2011

Beijo de Vento

Na minha casa mora uma palmeira que chora quando
o vento despenteia seus cabelos compridos, finos e verdes. 
Para mim, parecem patas de lagostas. 
Na janela, o choro agudo, seus fios brincam de ventar,
se embolam em canto de ar, 
o frágil corpo e o azulado sopro, beijo de Vento.

 Às vezes,o canto, vazio do choro, se faz mar 
E, no azul das suas fluídas mãos, entorna-se.



[Queria um beijo morno de amor, de amor já anunciado, já declarado, a chuva amenizou, hoje é dia 14 de março, há planetas com mais de uma lua. Uma vez,antes de dormir, imaginei uma ilha que ao invés da areia, havia teclas de piano e o mar transparente para se confundir com o ar. Aos poucos, me senti como sal que adoça ondas, piegas e lindo como o amor e seus lugares comuns que sempre nos tocam, mesmo tendo o mesmo canto. As dobras de tecido da cama... parecem superfície de lago disfarçando sua beleza em bege de pano. Me deixa, Tempo, num agora violento de felicidade, ainda que seja "felicidade clandestina".]



vendredi 16 septembre 2011

mardi 6 septembre 2011

A infância do Quarto










Minha boneca de pano mandou um grande beijo! rs
com carinho, canetinhas e água, 
Juliana