lundi 15 septembre 2014

Lentamente, o céu descasca sobre meus pés, o mundo pontacabeçagira, meu umbigo explode em faíscas que compõem teu rosto, em faíscas que compõem o esgoto, em faíscas que compõem o não ser, e o ser fica a espera de, marcado de olfatos da memória... teu rosto reaparece, reaparece...
o relógio iluminado  esquecia dos ponteiros por alguns instantes, ela agora observa os pensamentos em dança incessante, de dentro. "Ele fazia de propósito! Buscava erros em seus gestos!", os pensamentos diziam, sacudia a cabeça, a menina, na tentativa breve de fazer com que eles se esvaíssem,mas voltavam como lumes  em meio a movediças nuvens...

samedi 6 septembre 2014

Poema se prova

poema deitado
na mesa cirúrgica
para análise
para prova
para morte (que vale dez!)