No ventre da noite,
adormeço.
Ossos antigos de palavras
olham
não entre, caminho, teu.
Tocam sinos, sós
o azul abre meus olhos
Cortinas que não existem,
enfeitadas de ausência,
ventam.
Mas meus fios,
minhas cordas,
permanecem imóveis
Teu poente em meus lábios
me afunda em pássaros
mas "o céu é grande!",
você diz.
O silêncio sangra
azul.
Palavras e desenho de uma noite de maio adormecido.
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