Na última casa do final da rua sem saída
[seria uma metáfora da minha vida?]
meu portão verde mais parece ironia
Da casa da frente, a roseira vermelha espia
um navio entra por engano na avenida
e ancora teu nome de frente para a utopia
[perto da minha janela]
A palavra ancorada pesa como um prédio
Balança a minha casa como num mar aberto
Estilhaça as vidraças com vista para o aperto
A falta derrete na boca como uma mesa
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