me toma pelos braços a dançar,
eu rio tanto tonta pelos cantos
como quem nunca antes a amar,
mar selvagem a invadir sem medo:
ventando dentro de mim, Novembro!
mar selvagem a invadir sem medo:
ventando dentro de mim, Novembro!
ventando dentro de ti, meu cheiro!
Mas no teu piscar, eu parto,
como se você tivesse me pintado
sonho
[sonho sozinho é ilusão, meu tempo!]
Num bilhete, escrevo:
Novembro,
não quis te magoar,
mas, antes de ti, aprendi a ir,
adeus.
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