mercredi 9 février 2011

A estranha e a flor







No ônibus,
entra a estranha sem rosto,
estende-me seu pranto


Nas minhas mãos: flor e troco
dou-lhe a flor,
surge o espanto

barulho do motor

a flor muda 
no olhar da estranha,
espreita a esperança

Além do troco,
o Amor.



Nas palavras Juliana, a estranha e a flor
(Fato real, janeiro de 2011, Rio de Janeiro)

Aucun commentaire:

Enregistrer un commentaire