samedi 28 septembre 2013

O sonho dos objetos


No canto da memória,
Duas crianças brincam
de isopor que brota do cabelo
dedos,
olhos,
joelhos,
corpo inteiro!
De tal maneira que se fez frio...

Nesse momento, riram,riram,riram...
inclusive o isopor com seus infinitos dentes de sal.

Nunca imaginamos como risada de isopor era estridente,
até as paredes se espreguiçaram, foram sol
A Felicidade alarga mesmo.

Dentes de sal nas crianças de tinta...
caindo
serenos
flocos de silêncios
frios
frios

Algo se riscou dentro daquela frágil pele...


Sim,os objetos sonham!
As crianças me fizeram descobrir:
O sonho do isopor era ser neve.





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