Choro,
nem sei porque choro
apenas sinto!
Sinto como se fosse explodir
meu peito
vermelhos
preciso sempre sempre sempre me abafar
Nunca posso apenas ser! Apenas sentir! Apenas
sentir e explodir como meu coração pede para que seja! Entrega!
Esse silêncio ao meu redor...a solidão não
responde meu olhar
os sonhos que lhe entrego....a olho
como quem acredita que pode me abraçar,
mas seu abraço sufoca!
Mesmo assim, permaneço em seus braços...
e me desfaço,
mais uma vez!
Areia,
Grão,
Poeira,
Ilusão de ser!
Não consigo me adequar ao ritmo do mundo: eu
sinto!
E esse todo descompassa meu olhar ávido de
cores! Ávido de cheiros, como Alberto Caeiro me ensinou... O meu olhar aprende
a desinvenção dos sonhos que teço... para não sufocar:
sou Mar em busca de Pouso.
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