mardi 3 novembre 2015

Novembro

Novembro olhos recém-abertos
me toma pelos braços a dançar, 
eu rio tanto tonta pelos cantos
como quem nunca antes a amar,
mar selvagem a invadir sem medo:
ventando dentro de mim, Novembro!
ventando dentro de ti, meu cheiro!

Mas no teu piscar, eu parto,
como se você tivesse me pintado
sonho
[sonho sozinho é ilusão, meu tempo!]

Num bilhete, escrevo:
Novembro,
não quis te magoar,
mas, antes de ti, aprendi a  ir,
adeus.

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