mercredi 17 février 2016

Azulethes

Volitei ao teu lado,
rosto amigo antigo,
primeiro namorado,
meu poeta-abrigo.
No sonho, sozinho
navegava um barquinho
num imensolargo rio.
Invisível, te encarei,
ouvi teus pensamentos,
coração do bem,
memórias aquecidas,
Duas almas afins,
um amor de outra vida,
ímãs místicos da  poesia.
Teus cachos balançavam
como a proa da canoa
cada vez a mão da água
afundava mais um pouco
teu corpo 
Tuas velas acenderam
meu nome subitamente
entre sinos e submarinos 
como grandes crocodilos.
Mas no azulethes da noite, 
nossas palavras de luz
consertavam os  orvalhos
da máquina do mundo.
Obrigada, poeta anjo, 
por ser escrito em mim
assim feito velho sonho.



"I've heard that innocence
Has led us all astray
But don't let them make you and break you
The world is filled with their broken empty
dreams
Silence is their only virtue
Locked away inside their silent screams
But for now
Let us dance away
This starry night
Filled with the glow of fiery stars
And with the dawn
Our sun will rise
[...]
I'm transcending
The fall from the garden"
(Don't fade away - Dead can Dance)






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