II
Último dia de maio.
Na rua, peneiram algo,
barulho maquinal,
deve ser engrenagem do tempo.
Lembro daquela escultura
do novo realismo
vários relógios
marcam horas diferentes.
Junho espreita como se eu fosse sua presa.
O carro dobra o final da rua,
sobreposição de sons.
Sinto sono,
adormeço como as crianças
a girar entre espantos.
Troco de corpo no casulo invisível.
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