lundi 23 mai 2016

Uísque a dois

[Mas o amor não se quer... se quer?] O amor é que quer [Eu queria te amar, mas tive medo que me odiasse] Qual seria a diferença de uma imaginação e uma lembrança não compartilhada? Não quero que você se embriague o suficiente para deixar algo de fora das suas lembranças...[Algo de fora de minhas lembranças?] Gostaria de deixar muitas coisas de fora do meu conhecimento, mas nenhuma que abarque você. [Como são seus poemas? Abarque... palavra parece barco em barca, você não ouve minha risada] Nenhuma memória que te abarque que eu desejasse deixar fora de mim.  Eu queria te amar, mas tive medo que me odiasse. [Quando eu escrevo, o sentimento fica diferente, faz as malas e vai morar no papel. Mas o amor não se quer... se quer?] O amor é que quer. O amante não passa de um querido. [Algo de fora das minhas lembranças?] A imaginação só traz problemas para quem a imagina. Não posso falar em querer amar. Amar não é um querer. Seria o mesmo que eu dissesse que eu queria que chovesse...Não controlo a chuva, tampouco o amor. [Posso te morder hoje?] Pode, se prometer deixar suas marcas sobre minha pele. [Só que o amor precisa querer e isso a gente nunca sabe] A gente nunca sabe o que ele quer. [Acho que ninguém mais fala sobre o amor, só a gente e os personagens Alice e Ulisses do livro que queria achar. ]O importante é que o amor fala através de nós.[você me faz rir igual criança]apesar e para além de mim. [você está poético mesmo. Deveria beber todos os dias.]A gente nunca imagina o que o desejo quer de nós. A imaginação só traz problemas para quem a imagina.

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