dimanche 12 janvier 2014

Poeira


Entre os cílios que se abrem,lentamente, pequenos botões amarelos, múltiplos sóis a me amanhecer. Como faria com tanta fagulha de vida a espetar a alma, abrir cada mágoa a ser perdão? Tuas palavras me giravam em luz, tuas palavras de amor espalhadas pela cidade, tocavam uma melodia que desabrochava o chão.

[Por muito tempo busquei um quê de vento no girassol, busquei o girar no girassol, o sol no girassol. Hoje, quero o girassol no girassol, a anti-metáfora, o mundo simples.]

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